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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Banquete

Banquete 

Aceitei o teu banquete,
banquete de vida.
Quem me dera encontrar palavras ainda não ditas.
Senti a Primavera entrar,
num pedacinho da terra,
as flores abriram-se e o sol ficou,
tudo ficou mais alegre.
Devagarinho, palavra a palavra,
libertei-me do sono,
onde me escondia,
mergulhei no tempo que é tempo de viver
 e senti o coração bater.
Levantei-me e pintei o meu dia
de mil cores e pensei: Antes de eu existir,
Deus já me conhecia e me amava.
Senti a distâncias do teu banquete
tentei vencer a distância.
Devagarinho, dia a dia ...
devagarinho, palavra em palavra ...
escrevo para ti, enquanto desfruto do teu banquete.
Obrigado pelo convite,
o açúcar e o mel são duas guloseimas,
não resisti.
Sinto a sua falta sem saber onde.
Tenho saudades de um riso que jamais vi.
Penso em você sem saber quando.
escrevo-lhe sem saber quem.
Sentado á mesa, penso que comi
Sozinho no mundo, estava amando
O convite teu, que penso ser de alguém.
Alguém que me lembro, se já esqueci.

José Alberto Sá

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