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terça-feira, 21 de junho de 2011

Não te esqueço

Não te esqueço

Senti um doce desconhecido
uma brisa de açúcar no meu deserto.
Levei à boca um grão de areia…apetecido
grão de areia que ao sentir…imaginei-te perto.
Já não existe ausência do sol…estou aqui
continuo teimando em te queimar
sou o sol do meu deserto…para ti
sem medo das sombras do nosso amar!
És o aveludado mar…misterioso
ondular doce…teu olhar
espuma branca de cetim…amoroso
o teu amar…
Falo de ti…sendo insuficiente…meu falar
Sinto-te …sendo insuficiente…meu sentir
Falo na esperança de te encontrar
sinto-te na esperança de te pedir…
Volta…
Continuas transparente…liberdade
Saboreio-te sem te inalar…perfume
Tento imaginar o teu tocar…suave
Jamais me serás indiferente…meu lume
nas tochas que ardem em meu coração.
Sinto-me perdido…vem me buscar
Sinto-me à deriva…minha exaustão
Procurando um amor que sei…
onde encontrar!
Amo e amei…
e quando menos esperar…eu sei…
terei o meu mar.
Terei de acabar com este espaço vazio
Calar o teu silêncio, teu desejo
Acender a vela, acender nosso pavio
sentir tua boca…meu mar.
O meu beijo.

 José Alberto Sá

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