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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Naquela estação

Naquela estação

Coisas sérias que disse, brincando.
Floridos de conversas…
Momentos engraçados, que foram ficando.
Caricato por vezes…amor às avessas.
Quantas vezes corri para ti
naquela estação, que não conheço
apareci de calção verde, camisa amarela
sapato azul…sonho tropeço
a minha estação, a minha janela!
Onde estavas! Amor não te vi…
Naquela estação esperei…
Tantas vezes…sem eu lá estar!
Cartaz com teu nome…menina
Eu sei…
Era o meu querer…meu amar.
A esperança de te ver…minha
te encontrar!
O comboio passou…ali fiquei.
Ao longe parecia te ver!
Não sei…
Acreditar era difícil…não estava a crer
estavas ali…sozinha!
Abri os braços e corri…
Corri, corri e abracei
Sim…abracei mais um sonho.
Nada vi…
Naquela estação mil vezes me ponho
…esperando
Roupas coloridas, cartaz…
Amando…
Querendo contigo, só por um segundo estar…
Paz.
Quantas etiquetas colei na testa
com teu nome…para que me visses.
Queria que corresses…que fosse uma festa
num brinde sonhado em mil tolices.
Naquela estação, que não conheci, fui sonhando
Enamorado.
Naquela estação fiquei…o comboio foi passando.
Esperei pelo amor, que continuo a amar
comboio que me leva…à minha flor
Sem vergonha levarei de novo o cartaz!
que dirá teu nome…Luz, Primavera
que será amor.
Na tua estação…na minha espera.


José Alberto Sá

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