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quinta-feira, 22 de março de 2012

Não posso...


Não posso…


Magoar-te… Nunca poderia

Teu corpo é frágil, puro cristal

Como posso tocar-te…

Se a tua pele é macia

Puro céu celestial

Como posso olhar-te…

Sem ferir a íris do teu olhar

Olhos brilhantes… pura magia

Magoar-te… Nunca poderia

Como posso sentir teu sorriso

Se teu rosto é perfume

És o sol em alegria

Toda a essência que preciso

Faces rosadas… Puro lume

Como posso pedir-te um beijo

Se tua boca é o meu queixume

A fragrância que desejo

Magoar-te… Nunca poderia

Teu falar é a chuva que me humedece

Palavras que me embalam a mente

Como posso… Se tudo me apetece

Ouvir-te sem levitar

Num corpo que sente

Sílabas de amar

Magoar-te… Nunca poderia

Mereces ser perfumada

Mereces ser uma donzela

Como posso querer-te… Amada

Se o tempo é teu, sem dares por ela

Um tempo meu, esperando à janela

Magoar-te… Nunca poderia

Deixa-me só sonhar contigo

Deixa-me só falar-te no vento

Amar-te no tempo

Ser teu amigo

Mas… Magoar-te nunca poderia


José Alberto Sá

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