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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Rasgo-te


Rasgo-te

A mente transporta-me,
a ti meu amor
Pára não me faças isto!
A força do pensamento leva-me,
até ti minha flor
Pára…
Eu… Rasgo-te…
Olho o céu azul e a claridade é desejo
Olho o mar e vejo teu ondular
E eu… rasgo-te pelo que vejo
Pára…
Rasgo-te…
Pela vontade de te amar
Se me falas, sinto o sangue correr
Pára não me faças isto!
Se dizes… Amo-te
Sinto uma sensação esquisita
Rasgo-te… Acredita
Rasgo-te…
Pela vontade cravada no meu coração
Por isso pára…
E se te vejo por perto
Sinto o amor liberto
Que bela erupção
E aí…
Rasgo-te como quem abre castanhas
No assador, fogueira em brasa
Rasgo-te pela imaginação de tuas entranhas
Num fogo que me arrasa
Pára, não aguento…
Rasgo-te olhando o horizonte
Como quem mergulha no mar revoltado
Meu unguento…
Rasgo-te para saciar minha fonte
E rasgo-me por estar apaixonado
Por isso pára…
Rasgo-te se me rasgares
Rasgo-me se me levas
Rasgo-te voando pelos ares
Rasgo-me no pecado das tuas trevas
Mas agora… Não pares…

José Alberto Sá

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