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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ofenderam-me


Ofenderam-me


Tenho recebido emails de alguém incomodado comigo.
        Alguém que não gosta de mim, alguém sem nome, sem cara, sem caráter, sem respeito.
Um ser que jamais será feliz na vida, um ser incompleto que está a ser perturbado pelos seus atos.
Para esse alguém somente digo:
Sou um ser que vive feliz para com Deus, pena ele não saber o que isso é!
Sou o que Ele escolheu.
Por isso nada faço para inquietar a mente dos outros.
Por favor... Deixem-me em paz.
Quem não gosta de mim, pode sempre me ignorar.
Não seu falar a linguagem do ódio.
Tenho recebido palavras que me ofendem... Porquê?
Tenho pena desse ser, que se inquieta comigo, ser pobre de mentalidade.
Somente digo...

Não viva flutuando em mar sem sal
Num mar de algas em putrefação
Flutue em águas límpidas e flutue sem mal
Não seja a montanha sem vegetação
Limpe a mente de tóxicas nuvens do seu céu
E não faça uma leitura mendiga
Diga seu nome, desabafe, levante o véu
Se for a minha leitura que o castiga
Não seja a garganta que grita sem eco
Também como eu, nasceu racional
Vivente de diálogo pantanoso
Pessoa sem nome é boneco
Não seja a carraça de um vazio irracional
Seja sim sincero e talentoso
Não escreva palavras no lodo da sua vontade
A dor denuncia teu queixume
Ignóbil e mordaz sem caridade
Sarcástico e moribundo, ser sem lume
Como é possível ser diminuído em amor
Ser vivente de uma agonia cega
Figura mórbida embrenhada em rancor
Ser maquiavélico a quem a vida tudo nega
Diga o que quer em seu nome, pífaro sem som
Pobre ser de quem tenho pena
Desabafei perdoando-lhe de coração
Amigo que não conheço de mente pequena

Desculpe este meu desabafo, mas não me contive.
Para as pessoas que não querem ser meus amigos é fácil, abandonem-me, evaporem-se.
Mas deixem-me em paz

José Alberto Sá

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