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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sou eu...


Sou eu...

Mesmo quando me sinto estranho
Sou eu...
Mesmo se estou diferente
Sou eu...
Sou eu do mesmo tamanho
Sou eu a mesma semente
Sou eu...
Mesmo quando não me querem
Sou eu...
Mesmo quando não me amam
Sou eu...
Sou eu puro e sereno, para os que me ferem
Sou eu paciente para os que reclamam
Sou eu...
Sempre o mesmo
Sou eu quando vivo acordado
Sou eu quando durmo, mas vivo no sonho
Sou eu...
Sou eu sempre do mesmo lado
Sou eu no mesmo olhar, que em vós ponho
Sou eu...
Quando de costas voltado
Sou eu...
Igual ao poema a vós dado
Sempre eu, sempre igual
Sou eu no bem...
Sou eu sem mal
Sou eu...

José Alberto Sá

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