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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Espero, talvez um dia


Espero, talvez um dia

Eu não sei quando…
Eu não sei onde…
Eu não sei porquê…
Doce e perfumada desconhecida
Sei sim, que de vez em quando
Meu coração se confunde
Com a beleza que em ti vê
Meus olhos teimam
E sinto-me um grão de areia
Com a grandiosidade do teu mar
Meus olhos queimam
E sinto-me pó, cinza do teu fogo a chamar
Eu não sei como…
Eu não sei porque te amo
Engano?
Engano não é, eu por ti já não como
Engano?
Engano não é, eu por ti já não durmo
Eu não sei da melhor palavra
Eu não sei da palavra que quero
Não me quero enganar
E espero, que teu coração se abra
E reconheça o meu sonhar
Mas…
Não sei quando…
Não sei onde…
Não sei porquê…
Que espero o amor de um coração,
que ainda hoje me lê

José Alberto Sá

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