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terça-feira, 18 de março de 2014

Olhos que me roubam

Olhos que me roubam

Os teus olhos…
Hoje quero falar dos teus olhos
Não foi por acaso… Nem o acaso foi um não
Um olhar, abraçado a outro olhar…
Sorrisos aos molhos
Que dentro de teus olhos, foram rendas de amor
Teus olhos voaram como borboletas até mim
e a flor eras tu

Uma donzela de perfil perfeito…
Dentes iluminados que me acenavam,
de entre os mais belos lábios
Um corpo elegante… Num arfar de ar sufocante…
O meu ar,
por te ver num corpo que sempre imagino nu

Sempre me lembro desse momento…
Sou incapaz de me isolar e não me lembrar a tua candura
E tu… Tu feres-me com a ausência…
Eu sei…
A vida nos presenteia com algo mais, mais calor
Eu sei que a vida por vezes nos ferve…
És pura…
Tão pura que te respiro em plena harmonia do campo
Esse campo onde me imagino correr contigo…
Mãos dadas e olhos nos olhos, te beijando

Que imenso é o perfume do teu beijo…
Sinto-o, mesmo nunca o ter dado
Sinto-o como se fosse o mais belo fado…
Quando o meu coração vibra, como cordas da guitarra
Somente porque te vejo

Incrível quando te olho em pequenos momentos,
onde despercebidamente somos um só
Tão só que te sinto em meus braços…
Pele na pele, macia, doce e quente

És tu ali… Aqui… Acolá…
Sempre em cada espaço que ocupo…
Sempre em cada pulsar dos ponteiros do meu relógio.
A tua voz… Pois, nem dás por isso…
Arrepia-me, queria bebê-la
Embriagar-me na tua saliva, ser teu…
Seres minha contra tudo e contra todos…
… Fugir
Continuo aqui… Como aqui estava ontem…
E amanhã cá estarei para te receber
Espero-te…
Lembra-te… Sou sempre e completamente um…
O teu amor secreto, num segredo já desvendado
Nosso… Só nosso…


José Alberto Sá

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