Olhos que me roubam
Os teus olhos…
Hoje quero falar dos teus
olhos
Não foi por acaso… Nem o
acaso foi um não
Um olhar, abraçado a outro
olhar…
Sorrisos aos molhos
Que dentro de teus olhos,
foram rendas de amor
Teus olhos voaram como
borboletas até mim
e a flor eras tu
Uma donzela de perfil
perfeito…
Dentes iluminados que me
acenavam,
de entre os mais belos lábios
Um corpo elegante… Num arfar
de ar sufocante…
O meu ar,
por te ver num corpo que
sempre imagino nu
Sempre me lembro desse
momento…
Sou incapaz de me isolar e
não me lembrar a tua candura
E tu… Tu feres-me com a
ausência…
Eu sei…
A vida nos presenteia com
algo mais, mais calor
Eu sei que a vida por vezes
nos ferve…
És pura…
Tão pura que te respiro em
plena harmonia do campo
Esse campo onde me imagino
correr contigo…
Mãos dadas e olhos nos olhos,
te beijando
Que imenso é o perfume do teu
beijo…
Sinto-o, mesmo nunca o ter
dado
Sinto-o como se fosse o mais
belo fado…
Quando o meu coração vibra,
como cordas da guitarra
Somente porque te vejo
Incrível quando te olho em
pequenos momentos,
onde despercebidamente somos
um só
Tão só que te sinto em meus
braços…
Pele na pele, macia, doce e
quente
És tu ali… Aqui… Acolá…
Sempre em cada espaço que
ocupo…
Sempre em cada pulsar dos
ponteiros do meu relógio.
A tua voz… Pois, nem dás por
isso…
Arrepia-me, queria bebê-la
Embriagar-me na tua saliva,
ser teu…
Seres minha contra tudo e
contra todos…
… Fugir
Continuo aqui… Como aqui
estava ontem…
E amanhã cá estarei para te
receber
Espero-te…
Lembra-te… Sou sempre e
completamente um…
O teu amor secreto, num
segredo já desvendado
Nosso… Só nosso…
José Alberto Sá
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