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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Depois do caminho

Depois do caminho

Quando eu não puder pisar o chão… Quero imenso flutuar em palavras
Quero imenso que fique tatuado no céu, que a luz desse teu olhar… É algo mágico e verdadeiro
É a luz do nosso canto…
Quando eu não puder… Peço que não me esqueças…
Que me ilumines, até que os meus pés não toquem o chão, até que a noite e o dia não precisem de mim.

Que a luz desse teu olhar seja o meu altar… O brilho que me faz sonhar
Quando eu não puder pisar o chão para te sentir…
Está gravado no peito que já é teu, que a luz do nosso amor é a luz que amo… E amo tanto
Tanto que um dia… Quando não puder pisar o chão… Olharei tua luz… Teus olhos.

A sensatez que caminha a meu lado… És tu… Aceitei esse perfume depois de me ofereceres a tua claridade…
És a razão de um olhar e o bater de um coração, que um dia não precisará deste chão…

Quando eu não puder…

Serás eternamente o abraço apertado, o coito que não consigo esquecer… Pele veludo, onde a vontade… É tudo…
Quero tanto meu amor, que ao me olhar consigas atingir a luz, que consigas sentir a vibração do meu amor e da minha mão…
Quando eu não puder pisar o teu chão…

Peço-te que me olhes de igual forma… Que sejas o reflexo da minha existência…
Quando eu não puder… O chão terá paciência e recordará os meus passos… Será como um beijo apreciado e decorado no chão do meu caminho.

Quando eu não puder… É porque a razão chegou ao fim… Serei eu pelo chão com amor… Serás no mesmo chão uma flor…
Sempre na luz de um olhar…


José Alberto Sá

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