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quinta-feira, 26 de maio de 2016

A noite chega...

A noite chega…

Anatomia do meu deitar…
Anatomia dos lençóis…
Anatomia de corpos nus
Sonhos plenos… A rimar
Sonhos rasgados… Gémeos sóis
Sonhos alongados…
Sonhos grosseiros
Anatomia de sorrisos em corpos molhados
Loucura em travesseiros
nos momentos anteriores,
onde a mente faz jus,
debaixo dos cobertores
Sonhos brilhantes…
Sonhos de amor…
Sonhos sem pudor…
Em lençóis companheiros, ambos amantes
Uma cama…
A obediência…
A paciência…
A permanência…
A chama
Anatomia da palavra ereta
Sonhos simples…
Sonhos eróticos…
Sonhos hipnóticos…
Sonhos unidos… Boca fechada… Boca aberta
Anatomia da noite,
onde a respiração e o gemido são…
Anatomia de um poeta
Sonhos de uma noite em que o acordar é dia
O meu querer…
O meu desejo… Permanecer
Sorrir, amar
em alegria
Na anatomia do meu deitar…



José Alberto Sá

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