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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Sem querer

Sem querer

… fui caminhar pelos passeios da terra onde vivo e durante a caminhada lembrei dos que não se lembram!
Tenho tantos amigos, que hoje os levei na minha caminhada, passeios repletos e uma estrada!

Os outros não vieram! Os outros são aqueles que não se lembram! Ficaram no caminho mais curto e mais propenso aos trilhos de algo que sonham e que eu não sonho!
Perguntam-me porquê?
Porque os meus sonhos são vontades de amor e essa realidade já vive em mim. Já não preciso procurar, nem caminhar até à exaustão!

E enquanto caminhava, caminhava sem querer, mas a lembrar os que não lembram!

Nas bermas vi sorrisos amarelos, gargalhadas sem som, que me disseram não ser dos amigos do meu coração, esses têm sorrisos puros e sinceros.
Nas bermas vi pés descalços, de amigos calçados de peles calosas, bermas de bocas sequiosas pelo esquecimento da vida!
Nem o disfarce me faz caminhar ao lado dos que não se lembram, mesmo eu lembrando!

Fui caminhar com todos os meus amigos, lembrei de todos!
Somente ficaram na calçada da rua, os que não lembram que o abraço de ontem se faz hoje e se prepara para amanhã… São semente!
Amo caminhar com todos, numa amizade crescente.
E não na hipocrisia, a quem chamo humildade inexistente…  

Sem querer…
Fui caminhar pelos passeios da minha rua, para me lembrar que a vida é de caminhos, em que a escolha é para quem sabe caminhar!



José Alberto Sá

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