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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Alguns não sabem abraçar!

Alguns não sabem abraçar!

Jamais arrancarei a pele para que veja o meu sangue!
Jamais…
Jamais serei o sangue que se confessa!
Jamais terei dor sobre as vértebras, sem que mereça!
Jamais olharei os membros rasgados, ou o corpo ferido!

Porque quero muito...

Sentir a pele nos braços de pelo arrepiado!
Sangue nas veias, que aquece o meu esqueleto comovido!
Olhar com olhos brilhantes, os heróis e os gigantes.
Levantar os membros vestidos de roupa com abraços!
E querer um corpo modelo pelo amor e pelos laços.

Jamais…

Jamais compreenderei a dor dos revoltados!
Jamais responderei pela dor dos artistas manipulados!
Jamais perguntarei pela dor, sem dor… Seja de quem for…
Seja qual a lei!
Não terei pena dos que gritam amor e não sabem a sua cor!

É que amor…
É luz vinda da gente… Da minha gente pela qual lutei!
E não me quiseram abraçar…
Um dia… Novamente serei! O quê não sei!
Mas pela minha gente, lutarei novamente!
Até que seus braços me saibam abraçar!


José Alberto Sá

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